Aqui começa a minha aventura no para o país nos confins da terra.
A partida do aeroporto do Porto até Madrid tudo correr bem. Lá é que começaram as verdadeiras aventuras. Mudança de avião e começam os "problemas".
Ia eu a dirigir-me para o embarque para o segundo voo (sem estar surdo, mas taanta pastilha comi), quando me perguntaram se já tinha estado com a segurança da El Al. El Al, questionei-me eu, que raio de nome. Disse que não, então apontaram para uma fila que estava mais ao lado. Fiquei a saber que EL Al era a companhia aérea de Israel, e ali era o apertado controlo de segurança. Fácil de perceber, porque a maioria eram judeus ordodoxos (aqueles individos com os cabelinhos compridos atrás das orelhas e barba.) Lá fui eu, tudo estava a correr bem até que verifiquei que as pessoas israelitas tinham ordem de passagem, as outras faziam montes de perguntas. Continuava tudo a correr bem, até que reparei que alguns estrangeiros, ao fim das perguntas passavam outros mandavam-nos sentar. Já estava a ver as coias a não correr tão bem. Lá chegou a minha vez...
Calhou-me um segurança que por acaso era todo simpático, até falava "portunhol". Fiquei mais aliviado, antes portunhol do que hebraico...
Lá começaram as perguntas da praxe. O que ia fazer a Israel, ao qual respondi que ia em negócios (tal como o Prof. Leonel tinha sugerido). Negócios perguntou-me ele a olhar para mim muito sério. Sim, respondi. Com quem perguntou ele. Com a organização Machsom watch. então as coisas pioraram quando ele muito sério olhou para mim e perguntou o que era isso.
Pronto, pensei deu para o torto...
Lá estive eu a explicar a ele o que era, é a mesma coisa do que eu explicar a um vilarealense o que era a UTAD, tudo bem. Mas para piorar ainda mais um "pouquinho", perguntou então com quem é que eu iria contactar nessa organização. Agora um erro crasso meu, esqueci de imprimir os mails que trocamos com os nos nossos contactos. Só sabia o primeiro nome dos contactos. Lá disse que se chamava Yehudit, mas queria saber o sobrenome, não sabia, mas disse-lhe que se me deixasse ligar o portátil, lhe poderia dizer tudo. Disse que não era necessário.
Virou-se e não me disse mais nada, até que começou a andar para fora dali e, eu perguntei-lhe o que se passaria a seguir. Disse-me que iria investigar a minha história (porreiro, pensei eu se aquilo fosse um filme....). Lá me sentei eu à espera, faltava 30 minutos para o voo levantar, quando faltava 5 minutos para o voo, vieram ter comigo, pensando eu par me dar o passaporte pra eu poder embarcar. Mas não, indicou a um segurança Isarelita, para me acompanhar e a mais 3 pessoas a um local, continuo sem perceber hebraico, mas em certas situações bem que queria perceber....
Bem... quando comecei a passar por portas com duplos sistemas e segurança, elevador com sistema de segurança, não achei muita piada. Lá chegámos nós a uma sala onde já estavam mais duas ou três pessoas além de um dezena de seguranças israelitas.
Perguntaram-me o que ia fazer a Israel, o que levava, etc. mandaram-me tirar o telemóvel, o cinto, etc, para passar pelo detector de metais, tudo bem, sem problemas... mandaram-me sentar e pôr a mochila e o saco da máquina digital numa mesa. Costumam ver o CSI, pois bem eu consegui ter uma demontração ao vivo, tiraram tudo o que eu tinha mochila (o que não era nada pouco, diga-se de passagem), só não utilizaram uma faca para me descozerem a mochila porque depois não deveriam ter linhas para a cozer. Com aparelhos de detecção sei lá do quê, passaram tudo a pente fino, nenhum cabo passou despercebido nem inspeccionado...
Olhei para o relógio e pensei, bonito perdi o voo, já passava 30 minutos após a hora prevista.
Mais espantoso foi quando chegaram com o detector com um tecido junto dos sapatos e foram analisar, por acaso a mim nada deu negativo, mas a um indivíduo os testes dos sapatos deram positivos, disparou o alarme da máquina de analisar, conclusão, sapatos apreendidos, a sorte dele é que levava outros. Outro, levava dois telemóveis, deram positivo, a esse massacraram-no, ainda por cima um deles era novo, perguntáram-lhe onde comprou, para o pôr a funcionar, tirar fotografias, pôr a tocar, pôr a vibrar, e o homem todo trapalhado só lhe dizia que era um presente que a mãe lhe tinha dado dias antes e ainda nem sequer sabia funcionar com ele, conclusão se não sabia funcionar com ele, o segurança olhava muito sério para ele e devia estar a pensar ou o telemóvel não é dele, ou não é verdadeiro. Um autêntico filme. Ao fim de algum tempo e após ter demonstrado tudo o que lhe era pedido, os telemóveis foram apreendidos, enquanto a viaja durasse, após chegar a Israel poderia reclamá-los junto da segurança, aos sapatos aconteceram a mesma coisa...
Havia lá uma PSP que na zona do leitor dos discos fazia disparar o alarme, também foi apreendida. Pelo que me apercebi eram sensores de pólvora e outros géneros de explosivos ou materias perigosos. Lá me mandaram guardar novamente tudo. Passava uma hora e um quarto, pensei que o voo já era... mas não, estava à espera, não era da ibéria, como estava previsto mas sim da El Al, vinha cheio, eu ia na última fila 63, cada fila tinha 6 lugares, havia muita gente.
A aterrar em Israel, mesmo a mastigar as pastilhas as dores deram cabo de mim, mas pelo menos não fiquei surdo, pelo menos isso.
Chegado a Israel, novo controlo, mais uma vez pensei que iria passar por tudo outra vez, estava cansado, mas mesmo cansado...
Perguntaram-me o que ia fazer a Israel, mais uma vez respondi que eram negócios com a bla, bla, bla... Foi então que a moça ficou muito séria a olhar para mim e para o passaporte, e eu a pensar o que seria daquela vez...
Disse-me que não conhecia a organização, mandou-me repetir, até que se virou para mim e perguntou-me o nome do meu pai. O nome do meu pai? mas eu vim sózinho, pensei eu, mas lá disse eu o nome do meu pai. Olhou mais uma vez para mim muito séria e depois para o passaporte, e pôs-lhe um carimbo. Tinha terminado os postos de controlo.... UFA.
45 minutos à espera dum Nesher Taxi, que se lê "sherrud" (não me perguntem porquê). Quando encheu, lá me trouxe ao hotel. Durante a viajem ainda passei por dois postos de controlo militares, todos os militares com o dedo no gatilho, prontos a disparar caso fosse necesssáaio, um ou dois tanques ligeiros e alguns Hummers com metralhadoras.
Cheguei ao hotel às 22h00 da noite cansado sem ter comido grande coisa todo o dia, fui ver se comia alguma coisa, os únicos sítios que tinham ementa em inglês, desisti, os preços rondavam os 140 a 170 NILs (entre os 30 e 35 euros), por um prato de galinha, nã...
Lá descobri uma espécie de pizaria que tinham uma massa coberta com queijo... mesmo assim 60NILs (mais caro do que o táxi do aeroporto para jerusalem, 50 km, 50 NILs).
caí na cama e adormeci por volta das 24h00.
A partida do aeroporto do Porto até Madrid tudo correr bem. Lá é que começaram as verdadeiras aventuras. Mudança de avião e começam os "problemas".
Ia eu a dirigir-me para o embarque para o segundo voo (sem estar surdo, mas taanta pastilha comi), quando me perguntaram se já tinha estado com a segurança da El Al. El Al, questionei-me eu, que raio de nome. Disse que não, então apontaram para uma fila que estava mais ao lado. Fiquei a saber que EL Al era a companhia aérea de Israel, e ali era o apertado controlo de segurança. Fácil de perceber, porque a maioria eram judeus ordodoxos (aqueles individos com os cabelinhos compridos atrás das orelhas e barba.) Lá fui eu, tudo estava a correr bem até que verifiquei que as pessoas israelitas tinham ordem de passagem, as outras faziam montes de perguntas. Continuava tudo a correr bem, até que reparei que alguns estrangeiros, ao fim das perguntas passavam outros mandavam-nos sentar. Já estava a ver as coias a não correr tão bem. Lá chegou a minha vez...
Calhou-me um segurança que por acaso era todo simpático, até falava "portunhol". Fiquei mais aliviado, antes portunhol do que hebraico...
Lá começaram as perguntas da praxe. O que ia fazer a Israel, ao qual respondi que ia em negócios (tal como o Prof. Leonel tinha sugerido). Negócios perguntou-me ele a olhar para mim muito sério. Sim, respondi. Com quem perguntou ele. Com a organização Machsom watch. então as coisas pioraram quando ele muito sério olhou para mim e perguntou o que era isso.
Pronto, pensei deu para o torto...
Lá estive eu a explicar a ele o que era, é a mesma coisa do que eu explicar a um vilarealense o que era a UTAD, tudo bem. Mas para piorar ainda mais um "pouquinho", perguntou então com quem é que eu iria contactar nessa organização. Agora um erro crasso meu, esqueci de imprimir os mails que trocamos com os nos nossos contactos. Só sabia o primeiro nome dos contactos. Lá disse que se chamava Yehudit, mas queria saber o sobrenome, não sabia, mas disse-lhe que se me deixasse ligar o portátil, lhe poderia dizer tudo. Disse que não era necessário.
Virou-se e não me disse mais nada, até que começou a andar para fora dali e, eu perguntei-lhe o que se passaria a seguir. Disse-me que iria investigar a minha história (porreiro, pensei eu se aquilo fosse um filme....). Lá me sentei eu à espera, faltava 30 minutos para o voo levantar, quando faltava 5 minutos para o voo, vieram ter comigo, pensando eu par me dar o passaporte pra eu poder embarcar. Mas não, indicou a um segurança Isarelita, para me acompanhar e a mais 3 pessoas a um local, continuo sem perceber hebraico, mas em certas situações bem que queria perceber....
Bem... quando comecei a passar por portas com duplos sistemas e segurança, elevador com sistema de segurança, não achei muita piada. Lá chegámos nós a uma sala onde já estavam mais duas ou três pessoas além de um dezena de seguranças israelitas.
Perguntaram-me o que ia fazer a Israel, o que levava, etc. mandaram-me tirar o telemóvel, o cinto, etc, para passar pelo detector de metais, tudo bem, sem problemas... mandaram-me sentar e pôr a mochila e o saco da máquina digital numa mesa. Costumam ver o CSI, pois bem eu consegui ter uma demontração ao vivo, tiraram tudo o que eu tinha mochila (o que não era nada pouco, diga-se de passagem), só não utilizaram uma faca para me descozerem a mochila porque depois não deveriam ter linhas para a cozer. Com aparelhos de detecção sei lá do quê, passaram tudo a pente fino, nenhum cabo passou despercebido nem inspeccionado...
Olhei para o relógio e pensei, bonito perdi o voo, já passava 30 minutos após a hora prevista.
Mais espantoso foi quando chegaram com o detector com um tecido junto dos sapatos e foram analisar, por acaso a mim nada deu negativo, mas a um indivíduo os testes dos sapatos deram positivos, disparou o alarme da máquina de analisar, conclusão, sapatos apreendidos, a sorte dele é que levava outros. Outro, levava dois telemóveis, deram positivo, a esse massacraram-no, ainda por cima um deles era novo, perguntáram-lhe onde comprou, para o pôr a funcionar, tirar fotografias, pôr a tocar, pôr a vibrar, e o homem todo trapalhado só lhe dizia que era um presente que a mãe lhe tinha dado dias antes e ainda nem sequer sabia funcionar com ele, conclusão se não sabia funcionar com ele, o segurança olhava muito sério para ele e devia estar a pensar ou o telemóvel não é dele, ou não é verdadeiro. Um autêntico filme. Ao fim de algum tempo e após ter demonstrado tudo o que lhe era pedido, os telemóveis foram apreendidos, enquanto a viaja durasse, após chegar a Israel poderia reclamá-los junto da segurança, aos sapatos aconteceram a mesma coisa...
Havia lá uma PSP que na zona do leitor dos discos fazia disparar o alarme, também foi apreendida. Pelo que me apercebi eram sensores de pólvora e outros géneros de explosivos ou materias perigosos. Lá me mandaram guardar novamente tudo. Passava uma hora e um quarto, pensei que o voo já era... mas não, estava à espera, não era da ibéria, como estava previsto mas sim da El Al, vinha cheio, eu ia na última fila 63, cada fila tinha 6 lugares, havia muita gente.
A aterrar em Israel, mesmo a mastigar as pastilhas as dores deram cabo de mim, mas pelo menos não fiquei surdo, pelo menos isso.
Chegado a Israel, novo controlo, mais uma vez pensei que iria passar por tudo outra vez, estava cansado, mas mesmo cansado...
Perguntaram-me o que ia fazer a Israel, mais uma vez respondi que eram negócios com a bla, bla, bla... Foi então que a moça ficou muito séria a olhar para mim e para o passaporte, e eu a pensar o que seria daquela vez...
Disse-me que não conhecia a organização, mandou-me repetir, até que se virou para mim e perguntou-me o nome do meu pai. O nome do meu pai? mas eu vim sózinho, pensei eu, mas lá disse eu o nome do meu pai. Olhou mais uma vez para mim muito séria e depois para o passaporte, e pôs-lhe um carimbo. Tinha terminado os postos de controlo.... UFA.
45 minutos à espera dum Nesher Taxi, que se lê "sherrud" (não me perguntem porquê). Quando encheu, lá me trouxe ao hotel. Durante a viajem ainda passei por dois postos de controlo militares, todos os militares com o dedo no gatilho, prontos a disparar caso fosse necesssáaio, um ou dois tanques ligeiros e alguns Hummers com metralhadoras.
Cheguei ao hotel às 22h00 da noite cansado sem ter comido grande coisa todo o dia, fui ver se comia alguma coisa, os únicos sítios que tinham ementa em inglês, desisti, os preços rondavam os 140 a 170 NILs (entre os 30 e 35 euros), por um prato de galinha, nã...
Lá descobri uma espécie de pizaria que tinham uma massa coberta com queijo... mesmo assim 60NILs (mais caro do que o táxi do aeroporto para jerusalem, 50 km, 50 NILs).
caí na cama e adormeci por volta das 24h00.
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